Notícia falsa

 Nota: Não confundir com Noticiário satírico.
Diagrama sobre como identificar notícias falsas da IFLA em português

Notícias falsas (sendo também muito comum o uso do termo em inglês: fake news) são uma forma de imprensa marrom que consiste na distribuição deliberada de desinformação ou boatos via jornal impresso, televisão, rádio, ou ainda online, como nas mídias sociais.[1] Este tipo de notícia é escrito e publicado com a intenção de enganar, a fim de se obter ganhos financeiros ou políticos, muitas vezes com manchetes sensacionalistas, exageradas ou evidentemente falsas para chamar a atenção.[2][3]

O conteúdo intencionalmente enganoso e falso é diferente da sátira ou paródia. Estas notícias, muitas vezes, empregam manchetes atraentes ou inteiramente fabricadas para aumentar o número de leitores, compartilhamento e taxas de clique na Internet.[2] Neste último caso, é semelhante às manchetes "clickbait", e se baseia em receitas de publicidade geradas a partir desta atividade, independentemente da veracidade das histórias publicadas.[2] As notícias falsas também prejudicam a cobertura profissional da imprensa e torna mais difícil para os jornalistas cobrir notícias significativas.[4][5]

O fácil acesso online ao lucro de anúncios online, o aumento da polarização política e da popularidade das mídias sociais, principalmente a linha do tempo do Facebook,[6][2] têm implicado na propagação de notícias deste gênero. A quantidade de sites com notícias falsas anonimamente hospedados e a falta de editores conhecidos também vêm crescendo, porque isso torna difícil processar os autores por calúnia.[7] A relevância dessas notícias aumentou em uma realidade política "pós-verdade". Em resposta, os pesquisadores têm estudado o desenvolvimento de uma "vacina" psicológica para ajudar as pessoas a detectar falsas informações.[8][9]

Além da disseminação de notícias falsas através da mídia, a expressão também define, em um âmbito mais abrangente, a disseminação de boatos pelas mídias sociais, por usuários comuns. Algumas vezes, isso pode ter consequências graves, como o notório caso ocorrido em 2014, do linchamento de uma dona de casa na cidade de Guarujá, no litoral do estado de São Paulo, Brasil.[10]

Fake news ("notícia falsa", em português) é um termo novo, ou neologismo,[11] usado para se referir a notícias fabricadas. O termo fake news originou-se nos meios tradicionais de comunicação, mas já se espalhou para mídia online. Este tipo de notícia, encontrada em meios tradicionais, mídias sociais ou sites de notícias falsas, não tem nenhuma base na realidade, mas é apresentado como sendo factualmente corretas.[12] Michael Radutzky, um produtor do show 60 Minutes da CBS,[13] disse que seu show considera notícias falsas como "histórias que são comprovadamente falsas, têm um enorme tração [apelo popular] na cultura, e são consumidas por milhões de pessoas". Ele não inclui notícias falsas que são "invocadas por políticos contra os meios de comunicação sobre as histórias ou comentários que eles não gostam ".[14] Guy Campanile, também produtor de 60 Minutos, disse: "Estamos falando de histórias que são fabricadas do nada. De forma geral, criadas deliberadamente e que qualquer por qualquer definição sejam mentira."[14] A intenção e o propósito por trás da notícias falsas é importante. Em alguns casos, o que parece ser uma falsa notícia pode ser, na verdade, notícias de sátira, que usa o exagero e introduz elementos não verdadeiros com o objetivo de divertir ou fazer um ponto, em vez de enganar. Propagandas também pode ser falsas notícias.[2]

Claire Wardle, do First Draft News, identifica sete tipos de notícias falsas:[15]

  1. Sátira ou paródia ("sem intenção de fazer mal, mas tem potencial para enganar")
  2. Falsa conexão ("quando as manchetes, visuais das legendas não dão suporte a conteúdo")
  3. Conteúdo enganoso ("má utilização da informação para moldar um problema ou de um indivíduo")
  4. Contexto falso ("quando o verdadeiro conteúdo é compartilhado com informações falsas contextuais")
  5. Conteúdo impostor ("quando fontes verdadeiras são forjadas" com conteúdo falso)
  6. Conteúdo manipulado ("quando informação genuína ou imagens são manipuladas para enganar", como fotos "adulteradas")
  7. Conteúdo fabricado ("conteúdo novo é 100% falso, projetado para enganar e fazer mal")

Em pesquisa realizada pela Kantar em 2017,[16] a definição de notícias falsas (fake news, no termo em inglês popularizado pelo presidente dos EUA, Donald Trump) ainda não era muito clara: 58% dos brasileiros entrevistados achavam se tratar de "uma história deliberadamente fabricada por um meio de comunicação", 43% pensavam que o termo se referia a "história divulgada por alguém que finge ser um meio de comunicação", 39% apontavam que seria "uma história que contém erro de informação" e 27% apostavam que seria uma "história tendenciosa".[17]

Em uma análise mais direta, as notícias falsas seriam "imitações fraudulentas de gêneros jornalísticos, cujo objetivo é emprestar as marcas discursivas de uma instituição social dos Estados democráticos para levar o leitor a conferir maior credibilidade a seu conteúdo[18]".

Identificação

[editar | editar código-fonte]

A Federação Internacional das Associações e Instituições de bibliotecária (IFLA) publicou um diagrama com dicas para ajudar as pessoas a identificarem notícias falsas (imagem da versão em português do diagrama a direita).[19]

  1. Considere a fonte da informação: tente entender sua missão e propósito olhando para outras publicações do site.
  2. Leia além do título: Títulos chamam atenção, tente ler a história completa.
  3. Cheque os autores: Verifique se eles realmente existem e são confiáveis.
  4. Procure fontes de apoio: Ache outras fontes que suportem a notícias.
  5. Cheque a data da publicação: Veja se a história ainda é relevante e está atualizada.
  6. Questione se é uma piada: O texto pode ser uma sátira.
  7. Revise seus preconceitos: Seus ideais podem estar afetando seu julgamento.
  8. Consulte especialistas: Procure uma confirmação de pessoas independentes com conhecimento.

Há algumas instituições como "Aos Fatos" e International Fact-Checking Network (IFCN) que se propõem a checar notícias e julga-las como falsas ou verdadeiras. A IFCN faz uso de uma rede colaborativa e faz um treinamento de seus colaboradores para que possam validar as histórias.[20] O Facebook se comprometeu a ajudar seus usuários a identificar as notícias falsas,[21] e adicionou em cerca de 14 países uma seção com dicas sobre como reconhecer notícias falsas. Os leitores também estão se tornando mais céticos e atentos: uma pesquisa mostrou que mais de 3 em cada 4 leitores de notícias verificaram fatos em uma notícias de independente,[22] enquanto 70% reconsideraram compartilhar uma matéria por receio de que ela pudesse ser uma notícia falsa.

Detecção automática

[editar | editar código-fonte]

O MIT desenvolveu um sistema de inteligência artificial que reescreve automaticamente frases da Wikipédia contendo informações obsoletas com pouca ou nenhuma intervenção humana, mantendo a linguagem semelhante à maneira como os humanos escrevem e editam. Portanto, o texto criado usando a IA não parecerá incomum em um parágrafo cuidadosamente criado.[23] O sistema de inteligência artificial pode ser usado para fins como detectar automaticamente notícias falsas.[24]

Repórteres com várias formas de "notícias falsas", de uma ilustração de 1894 por Frederick Burr Opper.
Orson Welles explica para jornalistas a transmissão de A Guerra dos Mundos em 30 de outubro de 1938.
Imagem intencionalmente enganosa de Hillary Clinton sobre uma foto de 1977 do reverendo Jim Jones, da igreja Templo do Povo.

Notícias falsas não são uma exclusividade do século XXI. Através de toda a história há vários episódios em que rumores falsos foram espalhados tendo grandes consequências.[25] Por exemplo:

Entre esses e muitos outros exemplos é possível perceber que esse é um recurso que foi amplamente usado na história, muitas vezes com o propósito de beneficiar alguém ou algum movimento social.[26]

No século XXI, o uso e impacto das notícias falsas se tornou amplo, assim como o uso do termo. Além de ser usado para criar histórias inventadas para enganar os leitores é um recurso usado para aumentar a quantidade de leitores online e assim aumentar os lucros dos sites. O termo também passou a ser usado para sites de notícias de sátira, que não tem o propósito de enganar, mas fazer comédias sobre eventos reais compartilhados na mídia tradicional.[34][35] No Brasil um bom exemplo de site de sátira é o Sensacionalista. Em fevereiro de 2017 o presidente americano Donald Trump deu uma nova evidência as fake news acusando um repórter da CNN de produzir notícias falsas e se recusando a responder sua pergunta em uma conferência de imprensa.[36]

Atualmente notícias falsas ficam populares rapidamente com o auxilio de redes sociais como Facebook e Twitter muitas vezes chegando aos trend topics.[37] Essas notícias quando não patrocinadas por motivos políticos são financiadas pela "indústria de cliques" que grandes plataformas de propaganda digital como o Google AdSense criaram.[38] Sites podem ganhar dinheiro baseado em cliques nas propagandas, e para aumentar suas taxas de cliques e frequentadores de suas páginas publicações são feitas com manchetes chamativas muitas vezes distorcendo o texto publicado ou com mentiras.[39] Por exemplo, não é incomum sites de fofoca inventarem a morte de alguma celebridade para atrair leitores.[40]

É importante analisar como e porque notícias falsas se espalham facilmente nas redes sociais. Elas são geralmente apelativas emocionalmente, ou reforçam algum ideal politico ajudando a reforçar crenças e por isso são amplamente compartilhadas e comentadas antes mesmo que os usuários chequem as fontes das notícias.[39] Outro efeito realçado nas redes sociais é o de Câmara de eco,[41] em que pessoas se isolam de grupos com ideais diferentes evitando assim o contraponto de ideais que possam vir a revelar a falsidade de algumas notícias.

Os presidentes Trump (EUA) e Bolsonaro (Brasil) são alvo de críticas em relação à divulgação ou compartilhamento de notícias falsas e/ou perigosas.

Empresas como o Google e Facebook vêm sendo acusadas[42][43] como umas das responsáveis por facilitar a disseminação das notícias falsas. O Facebook com seus algoritmos de busca e o Google com seu engenho de busca são hoje as principais formas de jovens terem acesso a notícias em seu dia a dia.[44] Ambas empresas se comprometeram recentemente a combater esse problema,[45][46] o Google por exemplo bloqueou alguns sites que ele julgou como de notícias falsas de suas redes de anúncios bloqueando assim a fonte de renda dos mesmos, além disso adicionou uma nova função na sua ferramenta de busca de notícias.[21] Durante a crise sanitária provocada pela pandemia de Covid-19, Twitter, Instagram e Facebook bloquearam publicações de Jair Bolsonaro para evitar a difusão de "desinformação passível de causar danos físicos às pessoas" e de "conteúdos que se opõem às instruções vindas de fontes oficiais e que poderiam aumentar o risco de transmissão" do vírus.[47]

Grandes empresas de tecnologia têm combatido o que consideram notícias falsas; por exemplo, a Google está gastando US$25 milhões para combater notícias falsas em sua plataforma YouTube. O investimento pretende combater principalmente coberturas urgentes e de última hora.[48] Em 30 de julho de 2018, um serviço de checagem de notícias, denominado Fato ou Fake, foi criado no Brasil pela cooperação de Rede Globo, GloboNews, G1, O Globo, Extra, Época, Valor e CBN, com a intenção de combater a propagação de notícias falsas que não estejam presentes em suas representadas.[49][50]

Cartaz sobre fake news.

A disseminação de notícias falsas é facilitada pelo acesso em larga escala a mídias sociais, e seus impactos podem ser igualmente vastos. Mesmo nos casos em que a informação falsa é veiculada por erro involuntário ou com o simples intuito de provocar o humor, elas despertam no receptor uma reação baseada em falsidades, e que por isso mesmo é equivocada. Muitas vezes são divulgadas intencionalmente, com o objetivo de distorcer a realidade e criar uma realidade artificial, buscando induzir o receptor a assumir um determinado ponto de vista que contradiz os fatos.[51][52][53] Nas palavras de Rafael Zanatta, pesquisador da Universidade de São Paulo, "quem as cria promove a mentira e manipula os cidadãos em torno de interesses particulares e desonestos".[54]

Numa escala ampla, a proliferação de notícias falsas tende a criar no público uma grande incerteza e desconfiança sobre o conhecimento em geral, passando a duvidar indiscriminadamente de todas as fontes de informação, não sabendo mais identificar a verdade e nem onde buscá-la.[55][54][56] Campanhas deliberadas de notícias falsas são um ataque direto ao direito à informação, e podem desacreditar a grande imprensa, os professores e os produtores acadêmicos de conhecimento legítimo, como os cientistas, historiadores e sociólogos. Podem arruinar reputações sólidas e criar falsos ídolos, podem causar danos a instituições, prejudicar a democracia e a cidadania, fortalecer preconceitos, fomentar teorias de conspiração, e influenciar artificialmente processos políticos, culturais, econômicos e sociais.[52][57][58][54]

As notícias falsas repetidas constantemente podem adquirir um aspecto de verdade diante do público, e seus efeitos podem ser persistentes. Estudos científicos mostram que mesmo depois de confrontadas com a verdade, muitas pessoas influenciadas por notícias falsas continuam mantendo opiniões errôneas.[59] O efeito é ampliado porque a psique humana tem a tendência de buscar a confirmação daquilo em que acredita e desqualificar aquilo que se choca contra suas convicções,[53][56] e está sujeita ao "comportamento de manada", ou seja, o deixar-se levar em massa por um influenciador poderoso, sem que as ações passem pelo crivo da crítica e da lógica. Na explicação de Fabrício Benevenuto, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, "se muitas pessoas compartilham uma ideia, outras tendem a segui-la. É semelhante à escolha de um restaurante quando você não tem informação. Você vê que um está vazio e que outro tem três casais. Escolhe qual? O que tem gente. Você escolhe porque acredita que, se outros já escolheram, deve ter algum fundamento nisso".[60] Um estudo desenvolvido por pesquisadores do MIT, analisando mais de 120 mil sequências de notícias no Twitter entre 2006 e 2017, concluiu que notícias falsas se espalham mais depressa, vão mais longe, atingem mais pessoas e tem uma probabilidade muito maior de serem redistribuídas do que as verdadeiras.[51]

As notícias falsas são um componente importante no conceito de pós-verdade, que caracteriza um contexto onde os fatos objetivos têm um menor poder de moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais, e onde qualquer coisa pode se tornar "verdade", conforme os interesses dos indivíduos ou grupos que controlam a informação.[53] Na reflexão do filósofo Janine Ribeiro, "essa tendência traz um elemento triste. Não é apenas falar uma mentira. Ao dizer 'pós', é como se a verdade tivesse acabado e não importa mais. Essa é a diferença entre pós-verdade e todas as formas de manipulação das informações que tivemos antes". Para o professor da USP Eugenio Bucci, referindo-se à esfera da política, "a ideia contida aí é relativamente simples: a política teria rompido definitivamente com a verdade factual e passa a se valer de outros recursos para amalgamar os seguidores de suas correntes. É como se a política tivesse sucumbido ao discurso do tipo religioso e se conformado com isso".[61]

É um exemplo do vasto impacto potencial das notícias falsas a negação da realidade do aquecimento global, levando à adoção de planos econômicos que privilegiam o uso de combustíveis fósseis, contradizendo o consenso científico que aponta esses combustíveis como a principal causa do aquecimento.[53] Também influenciaram o resultado das eleições norte-americanas de 2016[62][63] das eleições brasileiras de 2018,[64][65] e o resultado do plebiscito que decidiu a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit),[66][67] apenas para citar alguns exemplos recentes de grandes repercussões.

Referências

  1. Andreas Kaplan. 2020. Artificial Intelligence, Social Media, and Fake News: Is this the end of democracy?, in Digital Transformation in Media & Society, DOI: 10.26650/B/SS07.2020.013.09
  2. a b c d e Hunt, Elle (17 de dezembro de 2016). «What is fake news? How to spot it and what you can do to stop it». The Guardian. Consultado em 15 de janeiro de 2017 
  3. Robert Schlesinger (14 de abril de 2017). «Fake News in Reality» (em inglês). U.S. News & World Report. Consultado em 13 de julho de 2017 
  4. Saltzman, Joe (2011). «"Fake News" Reports Undermine Serious Media Coverage». Gale Virtual Reference Library 
  5. «The Real Story of 'Fake News' - The term seems to have emerged around the end of the 19th century». Merriam-Webster. Words We're Watching (em inglês) 
  6. Woolf, Nicky (11 de novembro de 2016). «How to solve Facebook's fake news problem: experts pitch their ideas». The Guardian. Consultado em 15 de janeiro de 2017 
  7. Paul Callan (5 de dezembro de 2016). «Sue over fake news? Not so fast». CNN (em inglês). Consultado em 23 de abril de 2017 
  8. van der Linden, Sander; Leiserowitz, Anthony; Rosenthal, Seth; Maibach, Ed (2017). «Inoculating the Public Against Misinformation About Climate Change». Global Challenges: 1600008. doi:10.1002/gch2.201600008 
  9. «Cambridge scientists consider fake news 'vaccine'». BBC News. 2017 
  10. Folha de S.Paulo, ed. (27 de setembro de 2018). «Veja o passo a passo da notícia falsa que acabou em tragédia em Guarujá». Consultado em 20 de outubro de 2018 
  11. Ember, Interview By Sydney (3 de abril de 2017). «This Is Not Fake News (but Don't Go by the Headline)». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  12. Allcott, Hunt; Gentzkow, Matthew. «Social Media and Fake News in the 2016 Election» (PDF). Journal of Economic Perspectives. Consultado em 17 de junho de 2007 
  13. «What's "fake news"?». 60 Minutes producers investigate (em inglês). 26 de março de 2017 
  14. a b 60 Minutes Overtime: What's "Fake News"? 60 Minutes Producers Investigate. CBS News. 26 de março de 2017. Consultado em 27 de março de 2017 
  15. Claire Wardle (16 de Fevereiro de 2017). «Fake news. It's complicated». firstdraftnews.com. Consultado em 16 de Junho de 2017 
  16. «Kantar - Trust in News: 'Fake news' reforçam confiança na imprensa». br.kantar.com. Consultado em 31 de outubro de 2017 
  17. «'Fake news' alteram hábitos do público, indica pesquisa». Folha de S.Paulo 
  18. Träsel, Marcelo; Lisboa, Sílvia; Vinciprova, Giulia Reis (30 de dezembro de 2019). «Post-truth and trust in journalism: an analysis of credibility indicators in Brazilian venues». Brazilian Journalism Research (em inglês). 15 (3): 452–473. ISSN 1981-9854. doi:10.25200/BJR.v15n3.2019.1211 
  19. «IFLA -- How To Spot Fake News». www.ifla.org (em inglês). Consultado em 19 de junho de 2017 
  20. «About the International Fact-Checking Network». Poynter (em inglês). 8 de dezembro de 2016 
  21. a b «Facebook is trying to teach its users how to spot fake news». Business Insider (em inglês) 
  22. «Kantar - Trust in News: 'Fake news' reforçam confiança na imprensa». br.kantar.com. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  23. «AI-powered system can automatically rewrite outdated Wikipedia articles». Tech Explorist (em inglês). 14 de fevereiro de 2020. Consultado em 14 de fevereiro de 2020 
  24. «Automated system can rewrite outdated sentences in Wikipedia articles». MIT News. Consultado em 14 de fevereiro de 2020 
  25. «A verdadeira história das notícias falsas». El país. 1 de maio de 2017 
  26. a b c d «The Long and Brutal History of Fake News». Politico. Dezembro de 2016 
  27. Hannah Arendt (1906-1975), ‘The Origins of Totalitarianism’, 1951, Part 3, Ch. 2, p. 80.
  28. BORGHI, Hugo (1995), A força de um destino, Editora Forense Universitária, São Paulo.
  29. RESENDE, Acílio Lara (28 de abril de 2011). «Somos os maiores especialistas do mundo em superficialidades». O Tempo. Consultado em 16 de julho de 2017 
  30. de Abreu, Alzira Alves. «Cartas Falsas | Atlas Histórico do Brasil - FGV». atlas.fgv.br. Consultado em 4 de novembro de 2022 
  31. «Tiradentes espalhou fake news em Minas Gerais, mostra novo livro». Folha de S. Paulo. 14 de julho de 2018. Consultado em 1 de maio de 2019 
  32. a b c Lepinski, Paula (5 de abril de 2019). «Kennedy foi morto pela CIA? A Apollo 11 foi uma farsa? Os EUA criaram a AIDS? Conheça as fake news criadas pela KGB». UOL. Consultado em 9 de junho de 2018 
  33. P. W. Singer & Emerson T. Brooking (2018). LikeWar: The Weaponization of Social Media (em inglês). [S.l.]: Houghton Mifflin Harcourt. p. 104. ISBN 978-1-32869575-8 
  34. Peters, Jeremy W. (25 de dezembro de 2016). «Wielding Claims of 'Fake News,' Conservatives Take Aim at Mainstream Media». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  35. Peters, Jeremy W. (25 de dezembro de 2016). «Wielding Claims of 'Fake News,' Conservatives Take Aim at Mainstream Media». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  36. Jamieson, Amber. «You are fake news': Trump attacks CNN and BuzzFeed at press conference» 
  37. «Falsa morte de Britney Spears alarma fãs após twitter da Sony ser hackeado». Ego 
  38. «'The underbelly of the internet': How content ad networks fund fake news». Digiday (em inglês). 28 de novembro de 2016 
  39. a b «Fake News Expert on How False Stories Spread and Why People Believe Them». NPR. Consultado em 17 de junho de 2017 
  40. «Relembre famosos que foram alvo de boatos sobre a morte». Ego. Globo. Consultado em 17 de junho de 2017 
  41. Dutton, William H. «Fake news, echo chambers and filter bubbles: Underresearched and overhyped». Salon. Consultado em 17 de junho de 2017 
  42. «Just how partisan is Facebook's fake news? We tested it». PCWorld (em inglês) 
  43. Nicky Woolf (11 de novembro de 2016). «How to solve Facebook's fake news problem: experts pitch their ideas». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 15 de janeiro de 2017 
  44. «How Millennials Get News». American Press Institute (em inglês). 16 de março de 2015 
  45. Levin, Sam (16 de maio de 2017). «Facebook promised to tackle fake news. But the evidence shows it's not working». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  46. Hern, Alex (25 de abril de 2017). «Google acts against fake news on search engine». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  47. Woitier, Chloé (31 de março de 2020). «Coronavirus: Facebook, Instagram et Twitter suppriment des vidéos de Jair Bolsonaro» (em francês) 
  48. «YouTube investirá US$ 25 milhões para combater notícias falsas». G1 
  49. G1 lança Fato ou Fake, novo serviço de checagem de conteúdos suspeitos, G1.
  50. “Fato ou Fake”: veículos da Rede Globo se unem em novo serviço para apurar notícias falsas, B9.
  51. a b Almeida, Virgilio; Doneda, Danilo; Lemos, Ronaldo. "Com avanço tecnológico, fake news vão entrar em fase nova e preocupante". Revista do Instituto Humanitas, Unisinos, 10/04/2018
  52. a b Brito, Sabrina."O impacto das fake news no dia a dia do jornalismo" Observatório da Imprensa, 30/10/2017
  53. a b c d Moraes, Eduardo Cruz & Carneiro, Erica Mariosa Moreira. "A evolução do jornalismo na divulgação científica". ComCiência — Revista eletrônica de jornalismo científico, 10/04/2018
  54. a b c Zanatta, Rafael A. F. "Eleições e Fake News: o tortuoso caminho do Brasil". Revista do Instituto Humanitas, Unisinos, 02/02/2018
  55. "Três casos de fake news que geraram guerras e conflitos ao redor do mundo". BBC Brasil, 25/04/2018
  56. a b Machado, Ricardo. "O rastilho de pólvora das notícias falsas no pavio da intolerância". Revista do Instituto Humanitas, Unisinos, 10/04/2017
  57. Trisotto, Fernanda. "A eleição das fake news: as mentiras que te contaram e os impactos na campanha". Gazeta do Povo, 28/10/2018
  58. Silva Júnior, Norival. "O reino das fake news". Revista Amálgama, 17/07/2018
  59. Henrique, Diógenes. "Habilidade cognitiva e vulnerabilidade às notícias falsas". Sociedade Científica, mar/2018
  60. Gragnani, Juliana. "Como 'comportamento de manada' permite manipulação da opinião pública por fakes". Revista do Instituto Humanitas, Unisinos, 12/12/2017
  61. Cunha, Carolina. "'Pós-verdade'. A palavra que definiu 2016". Revista do Instituto Humanitas, Unisinos, 4/01/2017
  62. Wendling, Mike. "Como o termo 'fake news' virou arma nos dois lados da batalha política mundial". BBC Brasil, 27/01/2018
  63. Benevenuto, Fabrício. "Soluções tecnológicas para o problema das notícias falsas". Notícias, Universidade Federal de Minas Gerais, 7/06/2018
  64. "Uso de fake news nas eleições não tem precedente, diz OEA". Correio do Povo, 25/10/2018
  65. "OEA destaca uso 'sem paralelos' das fake news nas eleições brasileiras". Rede Brasil Atual, 26/10/2018
  66. Grice, Andrew. "Fake news handed Brexiteers the referendum – and now they have no idea what they're doing". 'The Independent, 18/01/2017
  67. Harding, Gareth. "A Double Hammer-Blow to Europe and Ethical Journalism". Ethical Journalism Network
  • Réflexions d'un historien sur les fausses nouvelles de la guerre. Marc Bloch; Editions Allia, 1999 - 56 páginas
  • Pós-Verdade - A Nova Guerra Contra Os Fatos Em Tempos De Fake News (Cód: 10134277) D'Ancona, Matthew. Faro Editorial (Interaja)

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]