Parque São Bartolomeu
Parque São Bartolomeu | |
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Localização | Pirajá, Salvador |
País | Brasil |
Tipo | Público |
Área | 75 ha[1] |
Inauguração | 28 de abril de 1978 (46 anos)[2] ou 13 de março de 1975 (49 anos)[3] |
O Parque São Bartolomeu está localizado entre o bairro de Pirajá e a Enseada do Cabrito, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Com grande biodiversidade, abriga quatro cachoeiras, manguezal e a barragem do Rio do Cobre. No entanto, essa riqueza encontra-se vulnerável. A degradação ambiental e social ameaçam a preservação dessa área, na forma de poluição, ocupação irregular e pouca infraestrutura pública (coleta de lixo e saneamento).[2][4] Devido à divergência entre as fontes, pode ter sido instituído por meio do decreto municipal de número 4756 de 13 de março de 1975[3] ou do decreto municipal de número 5363 de 28 de abril de 1978.[2][5] Os 75 hectares do parque estão situados no território da Área de Proteção Ambiental Bacia do Cobre - São Bartolomeu, que se estende pelo município vizinho de Simões Filho,[6] do Sítio Histórico de Pirajá, de 2.660 hectares, e do Parque Metropolitano de Pirajá, de 1.550 hectares.[5][7]
Um dos principais pontos da cidade com remanescentes de Mata Atlântica em zona urbana no Brasil, o parque tem valor não só ambiental, como religioso e histórico. É local sagrado, inclusive de culto, para o povo do santo, a exemplo da Praça de Oxum. E foi palco, em 1823, da Batalha de Pirajá, parte da campanha baiana da Guerra da Independência do Brasil.[1] Há também a Mata do Urubu, local onde viveram índios tupinambás e quilombolas (Quilombo dos Urubus).[4][8][9]
O Parque foi objeto do Projeto de Requalificação Urbana e Ambiental da Bacia do Cobre, levado pelo governo estadual, para revitalizar o parque, recuperar a vegetação e a Lagoa da Paixão, urbanizar a Encosta de Pirajá, dentre outras intervenções urbanas, habitacionais, infraestruturais e viárias contabilizadas em um investimento superior a 180 milhões de reais.[10][11][12] A última etapa foi concluída e entregue no dia 4 de outubro de 2014, com as praças de Oxum e de Eventos urbanizadas, o Centro de Referência e Módulos do Parque, além da continuidade com o parque do Rio do Cobre.[13]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Rio do Cobre
- Lagoa da Paixão
- Área de Proteção Ambiental Bacia do Cobre - São Bartolomeu
- Parque Metropolitano de Pirajá
- Parque Metropolitano de Pituaçu
- Parque Metropolitano do Abaeté
- Dique do Cabrito
Referências
- ↑ a b SECOM BA (11 de junho de 2014). «Governo entrega novas obras de revitalização do Parque São Bartolomeu». Consultado em 23 de junho de 2014
- ↑ a b c FUNDAÇÃO GREGÓRIO DE MATTOS. «PARQUE SÃO BARTOLOMEU». Salvador Cultura Todo Dia. Consultado em 24 de junho de 2014
- ↑ a b PRODETUR NE-II. «3.5. Aspectos Sócio-Ambientais» (PDF). PDITS – Salvador e Entorno. Consultado em 28 de Setembro de 2014
- ↑ a b América Lúcia Cesar. «PROJETO DE FORMAÇÃO DE GUIAS E GUARDIÃES DO PARQUE SÃO BARTOLOMEU; A DIVERSIDADE LINGÜÍSTICA EM DIVERSAS LINGUAGENS» (PDF). Consultado em 24 de junho de 2014
- ↑ a b INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS (1 de abril de 2014). «Caminhada ecológica ressalta as riquezas do Parque São Bartolomeu». Consultado em 24 de junho de 2014
- ↑ SEMA - Secretaria do Meio Ambiente. «APA Bacia do Cobre / São Bartolomeu». Consultado em 24 de junho de 2014
- ↑ Grupo de Recomposição Ambiental GERMEN. «PARQUE SÃO BARTOLOMEU». Consultado em 24 de junho de 2014
- ↑ Bahia.com.br. «Parque São Bartolomeu». Consultado em 24 de junho de 2014
- ↑ Secretaria Municipal da Reparação (SEMUR). «Parque São Bartolomeu: comunidade aguarda recuperação da reserva». Consultado em 24 de junho de 2014
- ↑ SEDUR. «Parque São Bartolomeu». Consultado em 24 de junho de 2014
- ↑ Tribuna da Bahia (12 de outubro de 2013). «Parque São Bartolomeu é recuperado». Consultado em 24 de junho de 2014
- ↑ Alexandro Mota (9 de março de 2014). «Obras do Parque São Bartolomeu têm previsão de entrega em maio». Consultado em 24 de junho de 2014
- ↑ Da Redação (4 de outubro de 2014). «Parque São Bartolomeu é entregue após requalificação». A TARDE. Consultado em 19 de Outubro de 2014