Reynaldo Bignone
Reynaldo Bignone | |
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Reynaldo Bignone em 1982 | |
42° Presidente da Argentina (Último Ditador) | |
Período | 1 de julho de 1982 a 10 de dezembro de 1983 |
Antecessor(a) | Alfredo Oscar Saint-Jean (de facto) |
Sucessor(a) | Raúl Alfonsín |
Dados pessoais | |
Nascimento | 21 de janeiro de 1928 Morón, Argentina |
Morte | 7 de março de 2018 (90 anos) Buenos Aires, Argentina |
Nacionalidade | argentino |
Progenitores | Mãe: Adelaida María Ramayón Boaillat Pai: Reynaldo René Bignone Schoebel |
Cônjuge | Rachel nilda Bethlehem (1928-2013), entre 1953 e 2013 |
Filhos(as) | Cristina Raquel Mabel Beatriz Carlos Daniel |
Religião | Católico romano |
Profissão | militar |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército Argentino |
Anos de serviço | 1947-1981 |
Graduação | Major-general |
Reynaldo Benito Antonio Bignone Ramayón (Morón, 21 de janeiro de 1928 - Buenos Aires, 7 de março de 2018) foi um militar argentino e presidente de seu país de 1 de Julho de 1982 a 10 de Dezembro de 1983.
Bignone tornou-se presidente da Argentina depois da saída de Leopoldo Galtieri como consequência da derrota do país para o Reino Unido na Guerra das Malvinas. Seu governo teve curta duração: sem ter a guerra para desviar a atenção popular, e o descontentamento popular demonstrado em crescentes manifestações de rua indicavam que o retorno à democracia era inevitável. Entretanto, Bignone tentou condicionar o retorno à democracia à limitação das investigações de violações de direitos humanos durante o regime militar de 1976 a 1983 e da chamada "Guerra Suja". Esta proposta foi rechaçada pelos partidos políticos argentinos, e a investigação e julgamento dos militares começou já no governo de Raúl Alfonsín, em 1983.
Em 1999, depois de reaberto o julgamento dos casos de sequestro e adoção ilegal de filhos de presos políticos, Bignone foi novamente enviado a julgamento. Em março de 2007 ele foi preso e posto sob custódia numa base militar fora de Buenos Aires, como resultado da investigação das violações de direitos humanos.
Em 21 de Abril de 2010, o ex-ditador foi condenado a 25 anos de prisão em um tribunal de seu país por crimes de privação ilegal de liberdade e de aplicação de torturas a prisioneiros políticos, entre outros delitos, cometidos no Campo de Mayo, principal centro clandestino de detenção do regime militar.[1]
Em 14 de abril de 2011 ele foi condenado à prisão perpétua por crimes contra a Humanidade pelo Tribunal Oral Federal 1 de San Martín, junto com outros integrantes da cúpula do governo ditatorial e de agentes de segurança do governo da época .[2] Morreu em 7 de março de 2018 aos 90 anos de causas não reveladas.[3]
Referências
- ↑ «Dura condena a Reynaldo Bignone por crímenes en Campo de Mayo: 25 años en una cárcel común». Clarín. Consultado em 14 de abril de 2011
- ↑ «Patti fue condenado a prisión perpetua y deberá ir a una cárcel común». La Nacion. Consultado em 14 de abril de 2011
- ↑ «Morre aos 90 anos Reynaldo Bignone, o último ditador da Argentina». Estadão. Consultado em 7 de março de 2018
Precedido por Alfredo Oscar Saint-Jean de facto | Presidente da Argentina 1982 - 1983 | Sucedido por Raúl Alfonsín |